Como desenvolver as inteligências para a liderança 4.0

liderança 4.0

Líderes inspiradores não comandam pessoas, ao contrário, desenvolvem seus times para atingirem alta performance. 

A Terceira Revolução Industrial, ou Era informacional, teve início em meados do século XX.

E mal tivemos tempo para absorver o que se denomina como a 4ª Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, e já estamos sendo impactados por uma outra transformação social e econômica.

Pois a verdade é que estamos passando por uma transição social sem precedentes, que irá ao longo do tempo transformar a sociedade em seu jeito de ser, pensar, consumir e trabalhar.

As organizações, e profissionais do mundo inteiro, terão o desafio de ajustar o mindset para repensarem seus negócios e suas carreiras sob um novo paradigma. 

Sendo assim, é importante, neste momento, nos aprimorarmos no conceito da liderança 4.0 e quais serão as inteligências necessárias para o líder da atualidade vencer os impactos causados por esta revolução que o mundo vem passando.

Atualmente, enfrentamos uma grande diversidade de desafios fascinantes; entre eles, o mais intenso é o entendimento e a modelagem da nova revolução tecnológica, a qual implica nada menos que a transformação de toda a humanidade. Estamos no início de uma revolução que alterará profundamente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”. Klaus Schwab, no livro ‘A 4ª Revolução Industrial’

A partir desta reflexão, faz se necessário o entendimento das principais inteligências e habilidades sócio-emocionais que serão mais exigidas dos líderes e gestores dessa nova era.

Essencialmente, um líder inspirador deve possuir um senso de visão de futuro que esteja além do seu tempo.

Ele deve saber inspirar pessoas com esta visão, fazendo-as assumirem a missão do negócio, responsabilizando-se pelos resultados que serão obtidos coletivamente.

A realidade do mercado atualmente é que as empresas estão tendo que implementar de forma ágil mudanças em sua cultura organizacional, digitalizando seus processos e se adequando a novos formatos de trabalho.

Gestores e líderes, agentes dessa transformação no mundo do trabalho, começam a perceber que a era pós pandemia exigirá desses atores novas posturas, alinhadas a um novo cenário.

Neste quesito, Klaus Schwab complementa em seu livro: 

“Precisaremos de líderes inteligentes emocionalmente e habilidosos para modelar e fazer prosperar um trabalho cooperativo. Eles precisarão ser coaches ao invés de comandar; precisarão dirigir por empatia, não pelo ego. A revolução digital precisa de uma liderança diferente e humanizada.”

Sendo assim, os líderes dessa nova era precisam desenvolver 4 tipos de inteligências:

a inteligência contextual, inteligência física, inteligência emocional e inteligência inspiracional.

Inteligência Contextual

O conceito de Inteligência Contextual não é novo.

Em 2008, Joseph Nye, professor da Universidade de Harvard definiu o termo como: 

“Uma habilidade intuitiva que ajuda um líder a alinhar táticas com objetivos para criar estratégias inteligentes em novas situações”.

Mais recentemente o termo voltou à tona através de um artigo publicado na Harvard Business Review pelo professor Tarun Khanna.

Ele definiu este tipo de inteligência como:

 

“A  capacidade de compreender os limites do nosso conhecimento e de adaptar esse conhecimento a um ambiente diferente daquele em que foi desenvolvido”.

 

O que ambos querem dizer é que a chave para a inteligência contextual é a capacidade de interpretar novas realidades.

Para que isso ocorra, são necessárias 3 habilidades específicas:

  • CONTEXTUALIZAÇÃO: é a capacidade de antecipar tendências, reunindo conhecimentos e informações de diversas fontes.
  • ADAPTABILIDADE: é a capacidade de adaptar-se rapidamente, utilizando os conhecimentos e informações adquiridos do contexto para desenvolver e implementar mudanças.
  • CONECTIVIDADE: é a capacidade de redistribuir conhecimento e informações adquiridos do contexto, gerando parcerias eficazes para o alcance dos resultados.

Inteligência Física

Nunca foi tão exigido dentro do ambiente corporativo a prevenção e manutenção da saúde organizacional, ou seja, um líder precisa ter a consciência exata de como manter sua saúde corporal e mental, deve saber também qual é o seu limite e de sua equipe.

Esses novos tempos exigem que as corporações assumam, por meio de suas lideranças, o papel de garantir a segurança do time e para que isso ocorra, são necessárias 3 habilidades específicas:

  • CONSCIÊNCIA CORPORAL: é a capacidade de ter consciência do seu corpo reconhecendo os movimentos corporais e os estímulos sensoriais (visão, audição e cinestesia).
  • ESTADO DE PRESENÇA: é a capacidade de manter-se em concentração focada (corpo e mente) utilizando todas as sensações e percepções que possam possibilitar um impacto positivo na maneira de ser, pensar e agir.
  • RESILIÊNCIA: é a capacidade de movimentar-se conforme as complexidades dos desafios, procurando entender e aprender novas maneiras para manter seu corpo e mente com harmonia nas situações de estresse.

Inteligência Emocional

É como a liderança processa e gerencia suas emoções no ambiente de trabalho.

Para que isso ocorra, são necessárias 3 habilidades específicas:

  • AUTORREGULAÇÃO: é a capacidade de compreender e saber controlar e expressar suas emoções para promover o crescimento emocional e intelectual.
  • EMPATIA: é a capacidade de saber adaptar-se compreensivamente à manifestação das emoções dos outros pela interpretação da linguagem verbal e não verbal.
  • HABILIDADES SOCIAIS: é o conjunto de capacidades comportamentais que fundamentam a comunicação e as interações sociais (assertividade, comunicação empática e relacionamento interpessoal).

Inteligência inspiracional

É como o líder se inspira para inspirar as pessoas à sua volta.

Os líderes devem possuir a habilidade de inspirar seus liderados com sua paixão e comprometimento pela causa.

Para que isso ocorra, são necessárias 3 habilidades específicas:

  • SENSO DE PROPÓSITO: É a capacidade de inspirar um propósito por meio de  impulsos criativos que elevem a consciência coletiva, com base em um forte ‘sentimento de pertencimento’.
  • ENGAJAMENTO: É a capacidade de gerar um sentimento generalizado de objetivo comum onde todos se sintam coletivamente responsáveis pelo alcance dos resultados.
  • CONFIANÇA: É a capacidade de promover um clima de confiança mútua no trabalho em equipe para que as decisões estejam alinhadas ao interesse em comum e nunca na busca dos interesses individuais.

Criar uma cultura corporativa inspiradora é saber preparar também uma liderança inspiradora 4.0 para vencer os impactos que serão promovidos pela 4ª Revolução Industrial.

Para você que é líder ou gestor de pessoas, saiba que aqui na MeetHub, temos vários especialistas que navegam nesse cenário e que podem te ajudar a conduzir sua empresa, ou seu negócio, ao caminho das transformações.

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