3 passos para validar uma ideia de startup

Você tem uma ideia muito boa, mas não sabe como transformá-la em um negócio? Realmente, a burocratização para se abrir uma empresa no Brasil, independente do tamanho, é bem complicado. Mas, para evitar toda essa papelada, existem startups.

Surgiram muitas dúvidas aí? Fique tranquilo, vamos fazer de tudo para saná-las. A princípio, vamos definir o que são startups. A grosso modo, startups são um grupo de pessoas que investe em um negócio incerto. Afinal, não sabe se vai vender ou não.

Ah, mas como vou saber se vale à pena investir em um novo negócio ou produto? Aí entra a validação. Ela nada mais é do que uma forma de testar a sua ideia antes de colocá-la em prática. Dessa forma, você economiza tempo, dinheiro e, é claro, conhece melhor o seu cliente e quais os seus problemas reais.

A seguir, mostramos para você como validar uma ideia de startup, sem dores de cabeça e sem enrolação. Confira!

1- Estágio da ideia

Eis o primeiro momento, quando um empreendedor identifica uma oportunidade de negócio. Uma informação importante é que grande parte das startups começa, mas também acaba aqui. Com a empolgação da ideia, muitos empreendedores querem logo partir para a ação. Mas, antes de efetivamente tirar a ideia do papel, você precisa validar as hipóteses diretamente com seu cliente.

Mas como vou oferecer uma solução que ainda está no plano das ideias? Calma, vamos chegar lá. A princípio você vai entrevistar muitos, mas muitos mesmo, potenciais clientes. Você vai conhecê-los, saber a dor deles e deixar que proponham soluções.

Você vai ver que as soluções deles vão ser simples, e isso pode auxiliar até mesmo na ideia da startup. Muitas vezes, um projeto que poderia custar milhões, pode ter um investimento mais baixo com ideias simples de seus futuros clientes. 

2- Teste de solução

Agora você já conhece o seu cliente. Sabe as suas dores, quais soluções eles buscam e tem depoimentos de pessoas reais. É hora de passar para a próxima fase e efetivamente oferecer seu produto como solução. Você também consegue segmentar melhor o seu público, para melhor recortar o mercado nas suas estratégias de marketing, definindo a faixa etária, gênero, renda e muito mais.

Importante, não minta sobre os dados coletados. Senão, quem mais tem a perder é você e seu negócio. Seja honesto sobre números, valores e, se possível, tenha um cadastro de seus potenciais clientes. Eles são a prova viva do seu mercado.

Entrevistas feitas, entra em cena o Mínimo Produto Viável, ou MVP. Ele é a maneira mais fácil e econômica para se testar uma ideia de startup, com o menor custo possível. Ele pode ser gratuito ou pago. A ideia é criar uma plataforma simples, para os clientes se cadastrarem. Isso feito, eles devem pagar um valor mínimo para ter acesso ao seu produto.

Ah, mas as pessoas vão pagar por um produto que ainda nem existe? Sim, porque elas não estão pagando pelo produto, mas pela solução inovadora que o seu produto oferece. Entendeu? Você cobra não pelo objeto, mas pela resposta aos problemas dos clientes. E eles, com certeza, estarão dispostos a pagar por isso.

3- O produto

Nessa etapa, você vai testar o produto mesmo, com os clientes que já passaram pelas outras fases (lembra do cadastro? Ele será útil aqui). Nela, é importante ir devagar, com pequenos passos, para não investir muito de uma única vez e falir logo de cara. Nessa parte, o MVP pode ser feito de duas formas.

No chamado teste de produto, existem variadas formas de analisar a clientela em relação a ele. A princípio, existe o MVP Alfaiate. Como esse profissional, o seu produto vai ser feito manualmente, personalizado para o cliente, para avaliar as suas reações e respostas.

Outro MVP, o Mágico de Oz, apresenta a ideia de que o cliente não percebe a automatização do sistema. Pode ser feita manualmente ou até mesmo automatizada. Mas o principal é que o cliente o veja como uma solução humana e personalizada, voltada para ele.

E como validar uma ideia de startup?

Com os passos que mostramos, fica muito mais fácil ter uma validação de ideia de startup. A dica fundamental, inclusive, é começar aos poucos, com os clientes pagantes que você tiver à mão. Assim, você vai saber se seu produto ou serviço é só “bonitinho” ou indispensável. 

Para realmente investir em uma ideia de startup, ele deve ser indispensável para seus clientes. Dessa forma, você não perde mercado de uma hora para outra e garante uma clientela fiel. Não vale a pena investir em “modinhas” passageiras. A moda passa, a sua empresa fica.

E lembre-se de sempre começar a sua validação indo do problema à solução. Primeiro, você precisa entender os problemas e dificuldades de seus potenciais clientes. A partir daí, você vai perceber se o seu produto ou ideia se encaixa na solução. Se sim, perfeito! Senão, hora de adequar a sua startup às necessidades dos consumidores reais.

Esses três passos são contínuos. Mesmo que você já tenha uma startup consolidada, sempre que algo der errado ou não aconteça como o esperado, refaça esse ciclo. Converse com o cliente, faça entrevistas, descubra o que deu errado e corrija. As dores e problemas dos clientes podem mudar com o passar dos anos, por isso é essencial ficar sempre atento às atualizações das tecnologias e, principalmente, do seu produto.

Essa validação de ideia de startup não é para eliminar os riscos. Mas para conhecê-los e reduzi-los. Abrir uma startup e lançar um novo produto ou serviço não é fácil. Mas, com certeza, é bem melhor já sabendo o que esperar, certo? Ninguém quer ter retrabalho ou se frustrar quando as coisas não deram certo. Quando começamos um novo negócio, nos empenhamos para tudo dar certo, portanto, melhor começar devagar, validando a ideia, para não ter problemas, como dívidas ou preocupações mais à frente.

Agora que você já sabe como tirar a ideia do papel, agende um meet caso tenha mais dúvidas!

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