Como captar investimentos para startups

Toda empresa quando está começando, precisa de recursos. Principalmente quando se trata de startups. Como nem sempre seus responsáveis têm recursos financeiros próprios, muitas vezes é preciso lidar com parcerias e sociedades. Mas como captar esses recursos? 

Confira algumas dicas de investimentos no nosso artigo a seguir!

Antes de pensar no tipo de investimento que a sua empresa vai precisar, é necessário conhecê-la bem. Ela vai precisar de muitos ou poucos recursos? Isso também é fundamental para saber qual investidor é o ideal para a sua startup. Um investidor mais agressivo, com resultados imediatos? Ou um mais conservador, que pode esperar por retornos a longo e médio prazo?

Outro ponto importante a considerar é a relação da sua equipe com o novo sócio. O espírito colaborativo deve ser contínuo, para ninguém desanimar e ficar no meio do caminho. Além disso, todos devem pelo menos tentar se entender, para o bem da empresa e do negócio. Vamos conferir agora quais os tipos de investimentos para startups?

  1. Bootstrapping

Primeiro passo em investimentos, é o realizado com recursos próprios. Dessa forma, o empreendedor não precisa de sócios e nem auxílio financeiro, pois ele será o único investidor da startup.

  1. Investimento-anjo

Ele ocorre quando empresas físicas investem em startups, seja por seu potencial de crescimento ou, simplesmente, inovação e amor pelo que faz. Geralmente, essas empresas auxiliam com muito mais do que recursos financeiros, mas também investem em conhecimentos, equipe, capacitação e muito mais.

O investidor-anjo costuma ser sócio minoritário, por ter um risco maior devido à empresa iniciante. No entanto, quando a startup consegue se firmar no mercado, a o investidor-anjo pode ampliar a sua parceria também.

A grosso modo, o investidor-anjo é como um padrinho, que acolhe a startup no princípio das suas atividades. Ao ajudá-la a crescer, com o passar do tempo, cresce junto com ela. Uma mesma empresa física pode apadrinhar diversas outras. No entanto, é necessário a startup, desde o princípio, deixar seus objetivos e metas bem claros, para atrair os investidores-anjos.

  1. Capital semente

Existe em empresas com produtos já disponíveis no mercado e um razoável faturamento. Desse modo, a própria startup usa seus recursos de venda para ampliar o negócio, investir em infraestrutura e capacitação da equipe. Como é usado na fase de implantação de uma startup, vamos lembrar das fases desse processo?

  • Estágio de concepção;
  • Estágio de desenvolvimento de protótipos;
  • Estágio inicial;
  • Fase de crescimento.

O capital semente costuma ser aplicado bem no início do processo, no máximo até o estágio de desenvolvimento de protótipos, antes do produto ter uma maior expansão no mercado. Mas como assim, não é a venda do produto que vai criar o capital semente?

Sim, mas no estágio bem inicial, muito antes da implantação da startup. A venda do produto acontece na fase artesanal, na venda de porta em porta, como muitas empresas têm feito antes pelo Instagram, por exemplo. Essa venda no estilo boca-a-boca é que criará o capital semente para um investimento na startup.

  1. Incubadoras

Geralmente auxiliam no início da atuação das empresas. As incubadoras são responsáveis pela criação e desenvolvimento de micro e pequenas empresas. Além dos recursos financeiros, elas dão dicas de técnicas de apresentação e encaminhamento profissional, para os profissionais entenderem onde devem corrigir e investir em suas ideias de negócios.

  1. Aceleradoras

Tipo específico de incubadora, se difere dela por causa do tempo de investimento. A sua função de investimentos em treinamentos e recursos em troca de uma parte na empresa é a mesma. No entanto, esse período é mais curto, pois visa mais o crescimento do que a iniciação da empresa. Um bom exemplo disso é o projeto Lemonade, realizado pela Fundep e Fundepar.

  1. Financiamento bancário

Um dos mais comuns para empresas iniciantes, podem ser captados recursos com instituições financeiras, públicas ou privadas. No entanto, esse recurso só é obtido depois que a ideia sair do papel e já estiver em atividade no mercado. Esse é um requisito básico para quem quer obter empréstimo no banco com juros subsidiados.

  1. Subvenção econômica

Apoio financeiro para a empresa com recursos públicos, nesse caso, não reembolsáveis. Dessa forma, a empresa assume os riscos e custos junto ao investidor. Esse é um tipo de investimento comum a universidades no apoio a empresas ou projetos. Em troca do recurso financeiro, as instituições públicas conseguem uma parte da propriedade intelectual do produto a ser desenvolvido.

  1. Crowdfunding

Financiamento coletivo ou a famosa “vaquinha” online, é um recurso muito utilizado em financiamento de livros, filmes, músicas, shows e, é claro, startups. Uma das maiores vantagens desse financiamento é não ter que fornecer parcerias em troca das doações financeiras. Muitas vezes, são oferecidos benefícios para os doadores, mas não há nenhuma obrigatoriedade em ofertá-las. Afinal, as doações são feitas de coração, sem fins lucrativos.

Existe também uma outra forma, o Equity Crowdfunding, que as startups podem usar em seu início. Nele, o negócio deve ser formalizado e disponibilizado em uma plataforma virtual de investimento. Caso alguém se interesse, será um investidor âncora, que irá atuar na curadoria do projeto, para ampliar seu crescimento e despertar o interesse de outros investidores.

Todos os outros investidores que se interessarem na ideia receberão títulos a serem convertidos em ações, a partir de operações regulamentadas na Bolsa de Valores. O Equity Crowdfunding é, certamente, uma das mais modernas formas de captar investimento.

Como você observou, são variadas as formas de captar investimentos para startups. Além dessas citadas existem muitas outras. No entanto, para quem está nas fases iniciais de implantação, essas são suficientes para se informar.

Todavia, antes de captar recursos financeiros para a sua startup, é essencial saber onde ela se encaixa. Lembre-se, investidores-anjos são atraídos por inovação. Incubadoras são essenciais na implantação de startups. Já as aceleradoras têm um período curto para investir e ver a sua empresa crescer. 

Por isso, veja bem onde a sua empresa se encaixa e escolha bem seus investidores. Afinal, quando começamos uma sociedade, devemos sair dela com amigos, não inimigos. Antes de captar investimentos, converse com a sua equipe e, de comum acordo, decidam o que é melhor para todos.

Gostou do conteúdo? Ainda está com dúvidas? Agende um meet agora mesmo e saiba mais!

Toda empresa quando está começando, precisa de recursos. Principalmente quando se trata de startups. Como nem sempre seus responsáveis têm recursos financeiros próprios, muitas vezes é preciso lidar com parcerias e sociedades. Mas como captar esses recursos? 

Confira algumas dicas de investimentos no nosso artigo a seguir!

Antes de pensar no tipo de investimento que a sua empresa vai precisar, é necessário conhecê-la bem. Ela vai precisar de muitos ou poucos recursos? Isso também é fundamental para saber qual investidor é o ideal para a sua startup. Um investidor mais agressivo, com resultados imediatos? Ou um mais conservador, que pode esperar por retornos a longo e médio prazo?

Outro ponto importante a considerar é a relação da sua equipe com o novo sócio. O espírito colaborativo deve ser contínuo, para ninguém desanimar e ficar no meio do caminho. Além disso, todos devem pelo menos tentar se entender, para o bem da empresa e do negócio. Vamos conferir agora quais os tipos de investimentos para startups?

  1. Bootstrapping

Primeiro passo em investimentos, é o realizado com recursos próprios. Dessa forma, o empreendedor não precisa de sócios e nem auxílio financeiro, pois ele será o único investidor da startup.

  1. Investimento-anjo

Ele ocorre quando empresas físicas investem em startups, seja por seu potencial de crescimento ou, simplesmente, inovação e amor pelo que faz. Geralmente, essas empresas auxiliam com muito mais do que recursos financeiros, mas também investem em conhecimentos, equipe, capacitação e muito mais.

O investidor-anjo costuma ser sócio minoritário, por ter um risco maior devido à empresa iniciante. No entanto, quando a startup consegue se firmar no mercado, a o investidor-anjo pode ampliar a sua parceria também.

A grosso modo, o investidor-anjo é como um padrinho, que acolhe a startup no princípio das suas atividades. Ao ajudá-la a crescer, com o passar do tempo, cresce junto com ela. Uma mesma empresa física pode apadrinhar diversas outras. No entanto, é necessário a startup, desde o princípio, deixar seus objetivos e metas bem claros, para atrair os investidores-anjos.

  1. Capital semente

Existe em empresas com produtos já disponíveis no mercado e um razoável faturamento. Desse modo, a própria startup usa seus recursos de venda para ampliar o negócio, investir em infraestrutura e capacitação da equipe. Como é usado na fase de implantação de uma startup, vamos lembrar das fases desse processo?

  • Estágio de concepção;
  • Estágio de desenvolvimento de protótipos;
  • Estágio inicial;
  • Fase de crescimento.

O capital semente costuma ser aplicado bem no início do processo, no máximo até o estágio de desenvolvimento de protótipos, antes do produto ter uma maior expansão no mercado. Mas como assim, não é a venda do produto que vai criar o capital semente?

Sim, mas no estágio bem inicial, muito antes da implantação da startup. A venda do produto acontece na fase artesanal, na venda de porta em porta, como muitas empresas têm feito antes pelo Instagram, por exemplo. Essa venda no estilo boca-a-boca é que criará o capital semente para um investimento na startup.

  1. Incubadoras

Geralmente auxiliam no início da atuação das empresas. As incubadoras são responsáveis pela criação e desenvolvimento de micro e pequenas empresas. Além dos recursos financeiros, elas dão dicas de técnicas de apresentação e encaminhamento profissional, para os profissionais entenderem onde devem corrigir e investir em suas ideias de negócios.

  1. Aceleradoras

Tipo específico de incubadora, se difere dela por causa do tempo de investimento. A sua função de investimentos em treinamentos e recursos em troca de uma parte na empresa é a mesma. No entanto, esse período é mais curto, pois visa mais o crescimento do que a iniciação da empresa. Um bom exemplo disso é o projeto Lemonade, realizado pela Fundep e Fundepar.

  1. Financiamento bancário

Um dos mais comuns para empresas iniciantes, podem ser captados recursos com instituições financeiras, públicas ou privadas. No entanto, esse recurso só é obtido depois que a ideia sair do papel e já estiver em atividade no mercado. Esse é um requisito básico para quem quer obter empréstimo no banco com juros subsidiados.

  1. Subvenção econômica

Apoio financeiro para a empresa com recursos públicos, nesse caso, não reembolsáveis. Dessa forma, a empresa assume os riscos e custos junto ao investidor. Esse é um tipo de investimento comum a universidades no apoio a empresas ou projetos. Em troca do recurso financeiro, as instituições públicas conseguem uma parte da propriedade intelectual do produto a ser desenvolvido.

  1. Crowdfunding

Financiamento coletivo ou a famosa “vaquinha” online, é um recurso muito utilizado em financiamento de livros, filmes, músicas, shows e, é claro, startups. Uma das maiores vantagens desse financiamento é não ter que fornecer parcerias em troca das doações financeiras. Muitas vezes, são oferecidos benefícios para os doadores, mas não há nenhuma obrigatoriedade em ofertá-las. Afinal, as doações são feitas de coração, sem fins lucrativos.

Existe também uma outra forma, o Equity Crowdfunding, que as startups podem usar em seu início. Nele, o negócio deve ser formalizado e disponibilizado em uma plataforma virtual de investimento. Caso alguém se interesse, será um investidor âncora, que irá atuar na curadoria do projeto, para ampliar seu crescimento e despertar o interesse de outros investidores.

Todos os outros investidores que se interessarem na ideia receberão títulos a serem convertidos em ações, a partir de operações regulamentadas na Bolsa de Valores. O Equity Crowdfunding é, certamente, uma das mais modernas formas de captar investimento.

Como você observou, são variadas as formas de captar investimentos para startups. Além dessas citadas existem muitas outras. No entanto, para quem está nas fases iniciais de implantação, essas são suficientes para se informar.

Todavia, antes de captar recursos financeiros para a sua startup, é essencial saber onde ela se encaixa. Lembre-se, investidores-anjos são atraídos por inovação. Incubadoras são essenciais na implantação de startups. Já as aceleradoras têm um período curto para investir e ver a sua empresa crescer. 

Por isso, veja bem onde a sua empresa se encaixa e escolha bem seus investidores. Afinal, quando começamos uma sociedade, devemos sair dela com amigos, não inimigos. Antes de captar investimentos, converse com a sua equipe e, de comum acordo, decidam o que é melhor para todos.

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